chorar nos carrega.
o mar de nós mesmas
o peso de ser e carregar-se assim: só.
ombros-costas-joelhos-pulmão.
não existem olheiras que resistam nascer depois dos 30.
não existem tornozelos lisos que carreguem caminhos.
encontro arranhões e roxos no corpo
e sinto
pouco.
às vezes o existir supera corpo.
[de março/16]