eu sempre sou jogada de volta pro armário. ao menor deslize BRUM tudo escuro gosto de madeira e lustra móveis. às vezes eu saio chutando a porta, às vezes permaneço um pouco respirando o mofo, recolhendo os pedaços. a (re)saída nunca tem glamour, e mesmo as explosivas não são bonitas. você só voltou pra lá –mesmo que por instantes— porque as pessoas sabem/entenderam o que você é, e não te querem aqui fora. todas as portas de armário são portas do fundo.