aprofundo.
mergulho na espessa poça d’água funda que escorpiana sou
me afundo em respiro breve narina com lama, mas lama da metrópole.
respirar se tornou um fardo, mas não é pra sempre.
irremediável mesmo só o ódio que fervilha meu corpo,
na cabeça grinalda de chifres em fogo-flor
caótica neurótica herética histérica
cria do patriarcado não, sobrevivente.
meu desobedecer é tão frequente quanto seu hálito quente boa noite meu bem.